domingo, 25 de novembro de 2012

Capítulo 1 ~ Um estranho estrangeiro

           Eu corria atrás do gato em passos descompassados, e quase o perdia de vista algumas esquinas. Corri por vários quarteirões atrás dele. Vou ser bem sincera, eu odeio correr. Não é nem pelo esforço físico, mas meu fôlego é uma droga. Não consigo correr por mais de um minuto. Se o faço por um minuto e meio, já começo a ficar muito ofegante, e com falta de ar até. Mas, voltando ao gato, maldito gato!, eu ainda corria atrás dele quando esbarrei em uma pessoa e caí no chão, de costas. Ah, aquilo arruinou minha visão. Meus óculos caíram, e eu fiquei sem ver um palmo a minha frente.
           - Mas o que... - Parei imediatamente de falar. Um vulto vestido de negro se estendia à minha frente. Ele mantinha a mão erguida na minha direção. Era um rapaz, uns 3 anos mais velho que eu, de cabelos negros até o ombro, e olhos perturbadoramente dourados. Vocês devem estar se perguntando como eu vi a cor dos olhos dele de longe se não conseguia enxergar. Bem. Tem detalhes que você não consegue deixar de reparar... Porque brilham. Sim, os olhos dele brilhavam. Como faróis.
           - Desculpe, eu não a vi. Você está bem? - Perguntou o rapaz. Segurei na mão dele, e ele me ajudou a levantar. Ele era um pouco estranho... reparei nisso quando o ouvi falar, mas não soube dizer o que era tão estranho nele.
           - S-sim... É... Meus óculos. - Falei de repente, tentando achar o gato, tomando ciência de que o perdera. Ele se abaixou e pegou meus óculos para mim, também. Como ele é gentil, pensei. Difícil encontrar gente assim hoje em dia. - Obrigada.
           - O que uma garotinha como você está fazendo andando por uma rua deserta à essa hora? - Ele perguntou com um ar brincalhão. Não tinha reparado nisso, mas ele fazia o tipo bad boy. Me arrepiei toda, pensando no que meus pais falariam sobre isso.
           - Garotinha? Eu não sou nenhuma garotinha. Tenho a sua idade.
           - Tem 23 anos? - Fiquei pasma. 23?! Ele tem 23 anos?! Parece ter 17! Mordi o lábio inferior suavemente. Uma baita encrenca... Esperei que meus pais não chegassem a me ver com ele. Contrariada, respondi.
           - Não. Tenho 14... Quase 15. Faço daqui a 4 meses. - Ele riu. Era uma risada rouca, vagamente felina. De repente o imaginei como uma pantera. Mas logo varri o pensamento para longe da mente quando me toquei de um pequeno detalhe. Não acredito! Estou perdida!
           - Como perdida? - Ele perguntou, meio confuso.
           - Err... Eu falei isso alto? - Senti minha face enrubescer.
           - Falou.
           - Eu não faço ideia de onde estou. Eu vim aqui seguindo um ga... Um ga... - Travei. Como iria dizer a um homem de 23 anos que eu estava "seguindo um gato que piscou para mim, e me chamou com a cauda" ? - Um garoto esquisito. Ele tava olhando a minha casa, e quando foi embora eu segui ele. - Menti descaradamente.
           - Certo... Eu ofereceria ajuda pra te levar pra casa. Mas não sou daqui, portanto não conheço. - Ele riu novamente, com aquele ar brincalhão novamente. - Se quiser posso te levar pra minha casa. Amanhã tentamos ver onde fica a sua no GPS que tenho em casa. - GPS? Agora ele tem um GPS em casa! Não, nunca. Eu nunca vou aceitar ir pra casa de um estranho desse jeito. Tudo bem que ele é gentil, mas... poxa! Ele tem 23 anos! Pode querer me raptar. Ou me estuprar. Ou me estripar. Ou me matar. Ou me roubar... - Ah... desculpe. Acho que não vai querer ir para a casa de um estranho assim. Me esqueci que as pessoas daqui são... diferentes. - Ele pronunciou aquela palavra de um jeito estranho. Senti meu coração palpitar ao reparar aquilo que eu tinha achado estranho nele. Ele é gentil demais. Claro. Porque não veio daqui. Quando reparei nisso, revi nossa conversa mentalmente, e reparei no leve sotaque que ele tinha.
           - Desculpe a pergunta. Mas de onde você é?
           - Ah... Eu sou da Rússia. Vivi alguns anos lá depois que nasci, mas tive de vir pra cá por causa da Guerra. A Guerra Fria. Ouviu falar?
           - Sim. É a guerra que mais gostei de estudar. Tem bastante coisa, não é? Superpotências...
           - Nem me lembre. Ainda bem que eu era só uma criança na época.
           - P-perdão.
           - Não, não... imagina. Eu quem devo pedir perdão. Não devia ter contado isso, desculpe.
           - Imagina. Mas, tem uma coisa que eu não sei. Qual o seu nome?
           - Apenas me chame de Vladelets Koshki.
           - Vladelets... Koshki? Puxa. Que difícil. O que significa?
           - Dono dos gatos.
           Gatos? Gatos?! O gato! Eu havia me esquecido do gato! Como pude me esquecer logo do que me tirara de casa? Claro, aquela pessoa esquisita na minha frente me tirou a atenção. Como pude me esquecer do mais importante? Mas, bem, eu sou assim... Acabo esquecendo as coisas importantes quando outras mais urgentes aparecem.
           - Mas e o seu nome? Qual é? - Vladelets perguntou calmamente.
           - M-meu nome? - Gaguejei, nervosa.
           - Perdoe-me, mas com quem mais eu estaria falando?
           - Meu nome... é Alice. Alice Schatten. - Menti, falando o primeiro nome que me veio na cabeça. É uma loooonga história. Que não tenho tempo para contar agora.
           - Bonito nome. Mas, então... Você realmente não virá me acompanhar até minha casa? Eu adoraria recebê-la em meus aposentos.
           Senti meu rosto corar. Droga. Ele era gentil mesmo. "Meus aposentos". Quem fala assim hoje em dia? Me peguei pensando. Mas sacudi a cabeça, e suspirei.
           - Onde você mora, Vladelets?
           - Eu moro em Copacabana. - Mais uma surpresa. Arregalei os olhos castanhos-escuros, e ofeguei. Copacabana?! Ainda por cima bairro de rico! - Algum problema, senhorita Alice?
           - N-não, nenhum! Eu... Vou pensar. Mas... Melhor que me leve até lá. Pelo menos, se eu não for ficar, gostaria de me aquecer.
           Ele sorriu, e estendeu o braço. Hã? Hããããããã? Vou contar um segredinho. Eu sou péssima com garotos. Principalmente os altos, e bonitos. Não gosto muito deles. Tá, gosto dos bonitos. Mas não sei muito bem lidar com eles. Só com o meu namorado, claro. Mas fico super sem-graça quando os garotos bonitos vêm falar comigo. E agora ele estendia o braço pra mim. Droga... Segurei no braço dele, timidamente.
           - Oh. Você está mesmo gelada. Quer meu sobretudo?
           - Imagina. Posso aguentar o frio. Afinal, prefiro frio do que calor.
           - Puxa. Você é uma garotinha cheia de surpresas. - Como é? Eu é que sou cheia de surpresas?, pensei. Mas só pensei. Fiquei em silêncio, e o acompanhei.
           - Você dirige? - Finalmente perguntei, depois de um tempo.
           - Sim. Eu tenho um Mustang.
           - Uau! Um Mustang?! Isso é bem... - Ele me olhou com um ar ameaçador. - ...original. - Completei apressadamente. Ele deu uma risada rouca, mostrando que aquilo era uma brincadeira. Brincadeira de mau gosto. Hunf. 
           - Eu sei que é velho. Mas é meu companheiro. Está comigo desde quando meus pais me deram. Há, mais ou menos 5 anos.
           - Oh. Entendo. Como este meu anel. - Passei o dedo indicador sobre meu anel na mão esquerda. Era uma espécie de "presente de formatura" do quarto pro quinto ano, que eu ganhara do meu pai anos atrás. Era um anel simples, com uma pedrinha, e feito de aço. Mas eu jamais tirei aquele anel. Até lembro o preço dele. Sorri suavemente. Meu pai é tão bom. Espero que meu marido também seja.
           - Hm. É, se importaria de ir comigo, no banco do carona? Não quero que pensem que sou motorista particular.
           - Claro. - Respondi, e depois ficamos em silêncio, até chegarmos ao carro. Era um Mustang 1963 preto, com paralamas prateados e faróis redondos. Era um belo carro. Parecia um daqueles carros de antigamente. Talvez porque fosse.
           Fui ao lado do carona junto com ele, e ele abriu a porta para mim. Agradeci e entrei, colocando o cinto na hora. Talvez fosse a decisão errada, me deixaria vulnerável e com poucas chances de escapar caso algo acontecesse - prefiro não comentar sobre - e me apertava. Mas fazer o quê. Segurança em primeiro lugar. E, não sei por que, mas eu confiava nele. Como confiei em seguir o gato.
           Vladelets dirigiu por mais ou menos meia hora até que eu pudesse ver a orla da praia. Era uma visão noturna bonita. Bom, na verdade, quase não se podia ver nada, mas os prédios de frente para o calçadão, os postes iluminando os mosaicos da calçada e a quantidade de carros me deixava maravilhada. Sempre fui apaixonada por fotos. Desejei ter uma câmera comigo.
           - Poderíamos tirar uma foto disso. - Falei em voz baixa, mas ele ouviu, porque pegou uma câmera profissional no porta-luva quando paramos no sinal.
           - É sua. Use-a bem. - Eu não podia acreditar. Acabei de ganhar uma câmera fotográfica profissional de um cara que acabei de conhecer. Meus pais, definitivamente, vão me matar. Acho que  o Freddy Krueger vai ser fichinha perto das feras que meus pais vão virar. Comecei a praguejar mentalmente, e suspirei. Ergui a câmera e tirei uma foto da rua em frente. Essa vai pra caixinha da lembrança, pensei. Sorri suavemente. Ele voltou a dirigir quando o sinal abriu, e logo entrou em uma das ruas. Dirigiu por várias ruelas até que chegássemos a um prédio de luxo, longe da civilização barulhenta. Ele entrou no estacionamento do prédio, e desligou o carro. Olhou para mim, depois de um tempo. - Não vai descer? - Perguntou sorrindo.
           - S-sim! - Respondi, e saltei imediatamente do carro. Abracei a câmera e assoprei. Estava mesmo frio. Mais do que o normal. Saía vapor da minha respiração. Comecei a rir. Eu realmente adorava aquilo, e pela primeira vez agradeci ao gato por ter me levado para fora de casa. Eu não veria aquilo, se tivesse ficado. - Que horas são? - Perguntei, calmamente.
           - Oito e meia. Ainda dá tempo de comprarmos roupas para você. Quer ir andando comigo?
           - Ei, ei. Eu ainda não disse que vou dormir na sua casa.
           Ele sorriu daquele jeito bad boy que me deixava arrepiada de medo.
           - Eu sei que você vai. Se não fosse, não teria vindo até aqui.
           Droga!, pensei. Eu sou muito estúpida. Não tinha pensado nisso, mas agora que pensei, fazia todo o sentido. Talvez meu inconsciente já soubesse que era melhor aceitar ajuda do que passar a noite na rua sem comida, água ou aquecimento. E sem boa companhia, acrescento.
           - Que seja. Mas não quero coisas caras. - Exigi, fazendo biquinho. Eu fazia essas coisas quando ficava irritada ou quando era contrariada. Agia como criança. Odeio isso em mim. Subitamente pensei no meu namorado. - Também não quero coisas curtas.
           - Que pena. Eu adoraria ver você em uma sainha de couro e blusa rasgada. - Ele pareceu lamentar sinceramente, mas depois deu uma risada rouca que me fez gelar a espinha. Ele era ótimo ator.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Prólogo~

          Sou baixinha, gordinha, tenho espinhas, e nada de especial que chame atenção. Além dos seios fartos, e a bunda grande, o que me faz parecer ainda mais gorda. E pra piorar meu cabelo é castanho. Definitivamente, eu não faço o tipo de ninguém.
          Vou começar a história do dia em que tudo aconteceu. Era o último dia de aula.
          Eu andava suavemente descendo a ladeira da vila. Era um dia agradável, pelo menos para mim. Estava ventando e garoando. Eu vestia uma camiseta abóbora com uma figura de caveira, uma calça jeans cinza e sapatilhas vermelhas de bolinhas e lacinho. Quando entrei em casa, percebi a luz da garagem piscar, e isso nunca acontecera antes. Fechei a porta da frente, e meu celular caiu no chão, o que me fez lembrar da mensagem que recebi mais cedo do meu namorado distante. "Meu celular inflou a bateria. Muito estranho. Se for falar comigo, só no msn." Suspirei, e fui até a cozinha, ligar meu companheiro chamado laptop.
          Pus água para esquentar no fogão, e peguei minha caneca de cerâmica com estampa de caveirinhas decoradas, para preparar um chá. Voltei a sentar na frente do laptop, esperando meu namorado. Ele apareceu. Mas logo teve que sair pra ajudar a mãe. Continuei esperando a água terminar de esquentar, silenciosamente, digitando um texto para o meu blog. Quando fui olhar a água, havia uma mosca voando lá perto. Me armei com inseticida e comecei a atacar. Ela quase encostou em mim. Que nojo, que nojo, que nojo. Se tem uma coisa que eu odeio são moscas. Moscas me irritam. Além de serem nojentas, e transmitirem doenças.
          De repente fiquei com vontade de ouvir música, e lembrei da orquestra que assisti mais cedo naquele dia com meus colegas de escola. E nesse mesmo dia, perdi meu chip. Meu chip mais importante... Pus Chopin para tocar no YouTube.
          Fechei os olhos e relaxei ao som do violino, que conversava com o piano de maneira fantástica. Pensei novamente em como eu nunca participaria de uma orquestra. Não havia tempo. Nunca havia tempo. A medicina tomava todo o meu tempo...
          De repente ouvi um barulho. Algo caíra em um vaso do quintal e o quebrara. Levantei rapidamente e me armei com um facão. Ao chegar lá havia um... Gato preto? Era só o que havia? Apenas um gatinho preto de olhos dourados. Mas a coisa ficou muito estranha quando ele piscou pra mim e entrou na minha casa por entre as minhas pernas. Peguei a chave de casa enfurecida e o segui. Quando o alcancei, ele esperava sentado calmamente na frente da porta. Eu a abri, e ele caminhou até o portão. Quando o abri, percebi outra coisa estranha. Ele movia a cauda como se pedisse para que eu o seguisse. Não, não. É só imaginação sua. Só imaginação sua. Fique calma, ele não quer que você o siga.
          Mas o lado racional da minha mente não respondeu. Simplesmente cruzei o portão e o segui para fora da vila.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

All About Sweet Amoris

Qual adolescente não é apaixonada por um rostinho bonito? Qual adolescente não paquera aquele loirinho estudioso ou aquele ruivinho rebelde? Bem, talvez nem todas o façam, mas as que fazem tem uma novidade! Chegou o jogo Amor Doce, um jogo onde você pode ser quem você quiser, com o corte e a cor de cabelo que você quiser, usando as roupas que são mais a sua cara e, o mais legal, onde você pode paquerar aquele garoto que mais combina com você! Você começa no jogo entrando no colégio Sweet Amoris, e lá você muda de cenário tentando realizar seus objetivos. E, sim, há os garotos. Você pode paquerá-los, e para saber se anda bem, existe o loveômetro [loveô]. No link "paqueras", você pode ver como anda seu loveô com todos os garotos com quem veio a se contatar. A história é dividida em episódios, e para andar de cenário em cenário, você tem os Pontos de Ação. Você ganha em torno de 10 Pontos de Ação por dia, para 2 PA ao clicar nos outros cenários. Como é muito pouco, recomenda-se que a docete junte os pontos durante a semana, para poder jogar no final de semana com mais calma. Dependendo de como for o seu desempenho com os garotos no episódio, você tem acesso a um encontro com quem você fez o melhor loveô no episódio. Durante o diálogo com os meninos, você escolhe o que vai dizer. Dependendo de suas escolhas, o loveô com o rapaz aumenta ou diminui. Há o dinheiro, mais fácil de manter que os PA. Você pode comprar presentes, anéis, ou roupas.

Em minha opinião, é um dos melhores jogos para meninas já inventado. Além das imagens, existem situações parecidas com a vida real, isso é fato, e as garotas vão adorar os meninos <3
Espero que aproveitem! Aí vai o link do site do jogo. Enjoy <3

http://www.amordoce.com/join.html


quinta-feira, 1 de novembro de 2012

All About Dress Up Games

Hey, guys! Cá estou eu, uma menina em seus plenos 14 anos, jogando um joguinho de meninas na internet. O fato é que, por mais que neguem, as garotas adoram esses jogos. Estou me manifestando porque, sempre que tenho um tempo livre no computador, abro no site do Rinmaru Games, e me divirto profundamente. Adoro mudar a cor dos olhos e dos cabelos, pôr roupas estilosas ou sombrias, e pôr asas em minhas bonecas. Talvez seja porque gosto de desenhar, e isso surta alguma influência. Será? Bem, aqui vão algumas dicas de sites de jogos para garotas, para as meninas de plantão!

http://www.girlgames.com/dress-up-games/

http://www.ojogos.com.br/jogos/meninas.html

http://www.rinmarugames.com/

http://www.girlgaming.com/

http://www.stardoll.com/br/

Espero que gostem! Caso queiram mais, é só pedir! <3
Kisses from The Fallen Angel~Alice Schatten <3

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

All About Halloween

"O Halloween, também conhecido como Dia das Bruxas, é comemorado no dia 31 de outubro. O termo Halloween é derivado da contração do escocês "Allhallow-even", que significa Véspera de Todos os Santos.A origem do Halloween remonta às tradições dos povos que habitaram a Gália e as ilhas da Grã-Bretanha entre os anos 600 a.C. e 800 d.C., embora com marcadas diferenças em relação às atuais abóboras ou da famosa frase "Doces ou travessuras", exportada pelos EUA, que popularizaram a comemoração. Originalmente, o Halloween não tinha relação alguma com bruxas. Era um festival do calendário Celta da Irlanda, o festival de Samhain, celebrado entre 30 de outubro e 2 de novembro, e marcava o fim do verão. Podemos ver que hoje em dia, o Halloween é bem diferente de suas origens. A única coisa que resta é a homenagem aos mortos.
Possivelmente, a tradição de pedir um doce, sob ameaça de fazer uma travessura [Trick or treat "doces ou travessuras"], teve origem na Inglaterra, no período da perseguição protestante contra os católicos. Nesse período, os católicos ingleses foram privados dos seus direitos legais e não podiam exercer nenhum cargo público. Além disso, foram lhes infligidas multas, altos impostos e até mesmo a prisão. Celebrar a missa era passível de pena capital e centenas de sacerdotes foram martirizados. Produto dessa perseguição foi a tentativa de atentado contra o rei protestante Jorge I. O plano, conhecido como Conspiração da Pólvora, era fazer explodir o Parlamento, matando o rei, e assim dar início a um levante dos católicos oprimidos. A trama foi descoberta em 5 de novembro de 1605, quando um católico converso chamado Guy Fawkes foi apanhado guardando pólvora na sua casa, tendo sido enforcado logo em seguida. Em pouco tempo a data converteu-se numa grande festa na Inglaterra: muitos protestantes e celebravam usando máscaras e visitando as casas dos católicos para exigir deles cerveja e pastéis, dizendo-lhes "Trick or Treat". Mais tarde, a comemoração do dia de Guy Fawkes chegou à América trazida pelos primeiros colonos, que a transferiram para o dia 31 de outubro, unindo com a festa do Halloween, que havia sido introduzida no país pelos imigrantes irlandeses. Vemos, portanto, que a atual festa do Halloween é produto da mescla de muitas tradições, trazidas pelos colonos no século XVIII para os EUA e ali integradas de modo peculiar na sua cultura. Muitas delas já foram esquecidas na Europa, onde hoje, por colonização cultural dos EUA, aparece o Halloween enquanto desaparecem as tradições locais."

domingo, 28 de outubro de 2012

South Africa ~


Bom, todos nós sabemos como é a moda hoje em dia. Sempre inovando, sempre chamando à atenção. Aprendi que é bom se interessar por coisas inovadoras como a moda, porque um dia a oportunidade de brilhar, mesmo que em um lugar pequeno, pode surgir deste pouco conhecimento. Tenho um trabalho sobre a África do Sul, e meu grupo está responsável por apresentar a Arte e a Culinária do país. E nas artes, podemos incluir música e moda. Já que sei desenhar, decidi fazer um trabalho dinâmico junto à minha amiga, e resolvemos desenhar modelitos estampados com a cara da África. Não é genial? Gostaria que comentassem se gostam dos desenhos ou não.